Nesse artigo vou te contar a minha história com produção de conteúdo e como o conteúdo curto me atrapalhou.
Escrevo na web desde 2012 por aí, meu primeiro blog foi no antigo blogspot.
A dinâmica de conteúdo naquela época era outra, o jogo da internet funcionava através da blogsfera. Um espaço virtual onde pessoas compartilhavam suas opiniões sobre vários assuntos.
A forma como ganhávamos dinheiro era através de propagandas do Google ou indicações de outros blogs, isso gerava uma rede de indicações. Era o embrião dos links afiliados.
Algo dessa época faz meus olhos brilharem até hoje: o RSS.
O RSS atualiza em tempo real seus sites favoritos em um local centralizado. Assim, você não precisa entrar todos os dias para acompanhar as novidades.
A web evoluiu e a dinâmica também
Alguns anos se passaram e outras redes sociais surgiram, como:
- Twitter;
- Orkut;
- Facebook;
- Instagram.
Todas elas com um único propósito: mantê-lo o maior tempo possível dentro de suas plataformas.
Isso ajudou todas elas serem negócios milionários, cada uma teve seu auge.
Aliás, saudades do Orkut, suas comunidades e scraps.
O reinado do Instagram
O início do Instagram foi promissor, um espaço para compartilhar suas fotos com seus amigos. Mas o tempo passou, seus criadores identificaram novas oportunidades de negócios.
Se você é saudosista, como eu, e gostaria de ter o Instagram antigo, te convido a me seguir no PixelFed, uma espécie de fotolog das antigas.
Com o novo formato, o Instagram gerou negócios interessantes baseados na economia criativa. Muitos perfis nasceram, cresceram e morreram. Alguns ainda sobrevivem nesse modelo.
O formato que deu mais certo foi o conteúdo curto. Conteúdo na medida certa: não entrega nada e te vicia.
Um dose cavalar de dopamina todos os dias, vivemos pulando em conteúdos curtos sem solidificar e aprender nada realmente.
Somos bombardeados todos os dias com excesso de informação inútil. Não temos tempo para meditar.
Uma possível saída
No meu ponto de vista, o Instagram tem vários problemas, o que mais me prejudicou como criador de conteúdo foi ter que sintetizar conteúdo.
Parece que não consigo criar um conteúdo mais denso, fico procurando cortar e diminuir o tempo inteiro.
Efeitos do conteúdo curto.
Percebo também como é difícil sintetizar pensamentos mais profundos. Fiquei bem pensativo acerca dessas situações e dei de cara com esse vídeo do Elton.
Cada minuto vale a pena, foi como lavar a minha alma e perceber que não é loucura da minha cabeça.
Depois de ouvir o Elton, li o texto do Alexandre Zara: Guia de conteúdo para não depender do Instagram.
Zara e Elton, conseguiram colocar palavra por palavra de algo que sentia e não conseguia expressar. Me via preso nesse ciclo vicioso e dopaminérgico sem fim.
Por isso, vou concentrar meus esforços em outras redes sociais, voltadas para conteúdos densos e ricos.
Talvez publique vez ou outra no Instagram, sem compromissos.
Conclusão e nova estratégia
A partir de hoje, irei produzir mais conteúdo de ensino no meu canal no YouTube e outras redes sociais como: Threads e LinkedIn.
Percebo que nessas três e a Pulis Letters são canais interessantes para meus objetivos.
O YouTube a longo prazo se torna muito vantajoso por alguns motivos:
- Conteúdo de qualidade;
- Não some na timeline;
- Otimização de SEO.
Além disso, posso montar verdadeiras aulas sobre acessibilidade, obsidian e outros assuntos que tenha vontade de compartilhar.
Estou empolgado em como será esse próximo capítulo da minha produção de conteúdo.
O que você achou? Adoraria saber sua opinião.
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