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Belo Horizonte, 13 de Janeiro de 2024.

Sentei para escrever essa carta sem saber os motivos que iria escrever.

Me recordei que, em 2019, participei de um concurso de poesia da editora Vivara.

Depois de um pente fino, o edital saiu e para minha surpresa, o meu foi escolhido, fiquei muito feliz e emocionado.

Ainda tenho algumas cópias guardadas comigo.

Vou compartilhar o poema que está no livro.

Verbo Indefinido assim como o artigo, Se é amor não o sei. Sei que és verbo Te conjugo de todas as formas… Primeira pessoa do plural assim és. Complicada gramática, com tuas regras torna-se inflexível. Irregular sentimento, multifacetado ora quer ora não quer… Indecisão? Talvez Medo ? Pode ser… Mas a complicada gramática chamada Amor é algo que não se decora, tem sempre suas nuances linha tênue. E flexionando esse verbo talvez encontre a verdadeira razão de existir…

Essa memória veio a mente e fiquei pensativo… Precisamos ter o prazer de viver, muitos esqueceram das benesses de viver.

A vida não precisa ser essa loucura moderna, podemos desacelerar e respirar.

E quem sabe, o que precisamos e parar o relógio e se deixar levar?

Um bom domingo

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