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“Eu temo o dia em que a tecnologia ultrapasse nossa interação humana, e o mundo terá uma geração de idiotas. — Albert Einstein”

Confesso que não ia escrever sobre o assunto, até porque várias pessoas o tem feito e pensei que minha opinião seria mais uma em meio ao ecoar de muitas vozes emitidas.

Venho, logo no início, salientar que esse artigo não é um prol da demonização do jogo e seus jogadores, pelo contrário é uma análise do comportamento das pessoas em relação à interação que o jogo propõe.

Breve histórico

A produtora do game, a Niantic criou um jogo parecido o Ingress lançado em 2012, o objetivo do game era conquistar portais da sua cidade, os mesmos são monumentos históricos, peças de artes, pontos turísticos, etc.

Pokémon Go, lançado em 2016, tem a mesma ótica, porém tem um quê a mais: a nostalgia de uma geração que era fanática pelo anime japonês.

Aliando tecnologia e nostalgia e jogo virou uma febre mundial, mas faltava um povo para ser contemplado, os brasileiros.

Reações sobre o jogo

Eu instalei e joguei, realmente é um jogo bastante interativo, atrativo e viciante. O grande problema que tive foi meu celular que travava várias vezes e acabei deletando ele. A Niantic precisa dar uns upgrades em questões de desempenho nele, pois consome muita bateria do aparelho.

Após ser lançado no Brasil, iniciou-se uma teoria conspiratória sobre o jogo que era demoníaco que os usuários não deveriam jogar. Creio que foi a pauta de muitos púlpitos e círculos teológicos pelo Brasil afora.

Me espanta que muitos estão tão preocupados com o jogo e tanta ênfase nisso.
Pensei na hora que ouvi isso: “Sério que pessoas estão discutindo isso?”


Prós do Jogo

Alívio

Pelo mais cômico que possa parecer, ele tem ajudado pessoas que sofrem de depressão, autismo e até câncer aliviar um pouco da sua dor através da interatividade que ele propõe.

Exemplos como esse print que vi no Facebook:

Relato de uma pessoa com depressão que conseguiu sair de casa por causa do jogo.
Hoje eu andei 2,45km no meu bairro por causa
de Pokémon GO.
Eu sou uma pessoa que tem depressäo e
ansiedade - em alguns dias é dificil ter animo at
pra sair da cama. E hoje, por causa de Pokémon
GO, eu levantei e sai de casa por vontade propri
coisa que näo acontecia hå vårios meses.
Pense nisso antes de chamar quem curte
Pokémon GO de "alienados". Esse jogo faz um
bem danado pra algumas pessoas.

Partindo do pressuposto que o jogo realmente é do, coisa ruim, ele iria querer promover alguma coisa boa para pessoas com problemas?

Ou iria querer colocar elas mais, no fundo do poço? Essa é a pergunta que paira no ar.

Contras do Jogo

Excesso

Tenho visto diversas pessoas como a imagem inicial do post, curvadas aos seus aparelhos, a pauta das conversas dos bares, almoços e até ambiente do trabalho gira em torno do jogo, fato que ele é bem popular.

Vale lembrar tudo em excesso não é bom.

Motivação

Não tem importância jogar, mas qual a motivação do coração ao jogar? 
O porquê de jogar?

Conclusão

O pano de fundo contado dessa história é teológico, pois o jogo proporciona trabalho em equipe, aceitação sem nenhum pressuposto e interação com a comunidade.

Lembra um pouco do que Jesus fez por aqui, não é? A lição que retiro se baseia em um versículo do livro de Eclesiastes:

Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo?
Não sejas demasiadamente ímpio, nem sejas louco; por que morrerias fora de teu tempo?
Eclesiastes 7:16,17

O que eu aprendo com tudo isto? A ter equilíbrio na vida e compreender que a tempo para tudo e não devemos viver nessa loucura desenfreada que a vida, o trabalho, a sociedade, as pessoas, as pressões nos impõem.

Que vivamos uma vida em equilíbrio sabendo que o Autor da vida nos chamou para viver em comunhão uns com os outros.

Me atrevo a deixar um conselho para você, meu caro leitor, gaste tempo com pessoas e use as coisas. Não perca seu tempo, dizendo que nunca tem tempo. Faça da coisa principal a coisa principal.

Ficando por aqui,
Bruno Pulis.

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