E quando tudo fica meio bagunçado e você sem saber para onde correr?
Enquanto escrevo essas poucas linhas ouço essa canção, aconselho a você ouvir, me traz uma sensação de solitude, aconchego e descanso.
O tema da vez é: inquietude
Segundo o dicionário, inquietude é: estado de quem demonstra falta de sossego; que não consegue repousar; sem tranquilidade; nervosismo.
Quem nunca teve certa inquietude na vida?
Difícil falar, não é mesmo?
Certa inquietude é boa, por exemplo, a inquietude do saber é excelente.
Mas inquietude no sentido de nervosismo, falta de tranquilidade é perturbador.
Cada dia mais pessoas andam inquietas, sem tranquilidade, nervosas, tudo por conta da grande desculpa: “vida corrida, falta de tempo” dê o sinônimo que for meu caro leitor, o que nos falta é paz.
Vivemos em uma era onde acelerar a velocidade máxima, superar desafios cada vez maiores, fazer várias tarefas ao mesmo tempo, tecnologia em excesso é super comum.
E como isso é nocivo, tem gerado pessoas ligadas em piloto automático a todo tempo, em relacionamentos, amizades, família e as demais áreas.
Permita-me lhe questionar:
- Qual foi a última vez que você contemplou o pôr do sol em uma tarde ensolarada?
- Quando foi a última vez que você olhou nos olhos de alguém e esqueceu seus aparatos tecnológicos?
- Qual foi a última vez que você desacelerou?
Vencemos a inquietude através desse processo de desaceleramento, essa redução de marcha, um grande mestre nos ensinou certa vez:
Deixar a inquietude é estabelecer uma relação de confiança, dependência daquele que pode dar todas as coisas ao homem. Frustrações e preocupações são frutos de escolhas que não deixamos nas mãos de Deus, assumimos o papel de Deus.
Como se fosse um recado para o Criador: “pode deixar que aqui eu consigo, não preciso de você”.
Que nossa inquietude se transforme em confiança para desacelerar e desfrutar da criação.
SDG,
Bruno Pulis.