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Vermelho escorrente, 
Como um rubi incandescente, 
Derretido em lava rubra 
Limpando escórias e dejetos morais.

Derramado por mim, 
Escorrido em um maltratado corpo 
De um homem-divino, 
Saído das têmporas, braços 
E costelas.

E eu, imerecedor, 
Destruído pelo pecado, 
Eu, digno de ser rejeitado, largado, 
Fui remido pelo sangue.

Eu que sou pela maldade dosado, 
Pela imperfeição encarnado, 
Pela impureza contaminado, 
Fiquei alvo como o topo dos alpes.

Por isso hei de levar, 
Como na fronte marcado, 
Essa palavra de sangue, 
Cujo gosto de ferro está impregnado 
Da mais forte pureza 
Daquele que morreu 
Para me tirar do pecado.

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